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Mostrando postagens de abril, 2014

Dio, Come Te Amo

Amor mais forte que o vento ao mar que para o sol de brilhar faz do luar sua morada derrama sobre os corpos os abraços singelos de fazer descobrir um palmo quente de fissura no coração atira-me do prédio em chamas porque em mim emanas o desejo de sofrer porque sofro pelo teus lábios- olhos, face, calado o desejo em segredo dentre os amores atirados foste tu o mais oblíquo admirado jeito de morrer a doçura do seu cantar é um estalido, bramido como fera presa liberdade terei se tocasses em seu rosto- não haveria escravo mais feliz se tocando sua sinhá pudesse também beija-la porque de ti brotas o calor impossível e tão sensível de um afago litígio apenas seus olhos podem pronunciar: "Dio, Come te amo!"

Gigantesco Plinto

                    Há muita gente eu sei que não gosta de versos,                      por quê... não sei... talvez... por que não                                            queira; daí uma asserção de críticos diversos:                      morrerá no provir a poesia inteira...                                                                  Jorge de Lima A soma dos versos da poesia vingam-se das estruturas a mão que cansada escrevia com a cabeça em loucuras demonstrava cintilar o afago nas presas de uma onça o poeta como mergulhador tentando descobrir os segredos do fundo mar usava seu resto de folego aventurando-se encontrar o tesouro em sílabas tônicas em luta contra gladiadores, atirados as feras-jogado aos leões, achados em aforismos  perturbados por mil pragas rogadas pelas regras não se via abençoado via-se um pecador martirisava-se à chicotadas  catava letras como a mãe lhe ensinara a catar feijões- o minimo cuidado para não deixar uma pedra que estourass