Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2014

O poder dos seios nus

As mulheres utilizam a beleza e simplicidade de seus seios desnudos desde o tempo de “selvageria”. Aqui nas terras do Novo Mundo, os colonizadores encontraram um estado natural de relações. Homens, mulheres, crianças e imperdoáveis anciãs e anciãos nus e sem cabelos pelos corpos, cobertos apenas por pinturas decorativas em seus músculos faciais, possuindo sobre suas cabeças “capacetes” com belas penas. A impossibilidade de civilização naquele momento fomentava a ira de Deus, por sua vez, o todo poderoso deixou homens-soldados-santos na terra para que munidos da palavra e da força pudessem salvar todas as almas pagãs, inclusive as que Deus nunca enviou um salvador. Os Jesuítas, coitados, tentados pela luxúria que as índias provocavam em seus corações eretos, lutavam bravamente contra o pecado e heresia. Nesse cenário eram as mulheres ameríndias as mais escandalizantes, a Eva das novas terras. As jovens nativas encarregavam-se de enlouquecer no momento em que afloravam os seus dese
Na adega o meu peito afina-se na mentira Amo-te tanto quanto a loucura a escuridão És minha coroa fonte que beberei todos os pecados e traçar os mais vis desejos  Mas palavras ruidosas me tomam de clarão por seres esqueléticos O exercício de tampar a boca dos ouvidos já não adianta as vozes entraram e não se fecham Imundas maldições que rogo-lhes imundas mais sinceras Em meu peito chicoteado guardo a poética trágica dessa tentação que me deixa cair em tuas mãos confortado em teus seios  Perdoo-te por todos infortúnios febris rudes de tuas escolhas ponho-me a marginalizar meu próprio eu para tua adoração Não és a culpada de satisfazer seus insólitos sadismos desejo imaculado do teu poder não culpo-te pela paralisia que exerce as coisas naturais como se nada pudessem diante de ti (e não podem)  Tive meus pecados perdoados em tua cama Pude ser leal Busco a blasfêmia para arrepender-me sempre em ti