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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Poesia

Traço Simples traço Quer ser palavra Cansado de carregá-la Quer ser frase Ouvidos gastos de berros Quer ser o verbo Traços em Palavras Justificado Pobre justificado Cansaste de enquadrar palavras Quer ser o suspiro Pelego de amarrar ideias Quer ser a loucura Encaixotado por medir o espaço Quer ser livre no ar Justificado em Palavras Realidade Imaginária realidade Sôfrega de moral Quer ser libertina Apática de verdades quer ser a sem-razão Amarrada aos homens Que ser em si paraíso Realidade em Palavras Até que um dia o homem estéril Também fartou-se Escolheu um branco sem margem e fez-se poesia

Começo

O Nascer e o morrer são períodos para a fé caminhos que guardam crenças histórias crianças guerras a importância do primeiro lápis iguala-se ao nascer importância de morte à primeira poesia nascer e morrer são estados poéticos? triste poesia que ficar comparada a estatutos e crenças o nascer e o morrer são começo da realidade começo da poesia

Saudade

Saudade é porta aberta estendida Vosso espelho sois memórias Entrando a visão descomedida Lembreis perfídias escórias Semblantes e mazelas reluzem Entre breves seres amórficos Sofrem os tormentos que produzem Alguns sabores catastróficos  Embute os pensamentos em fraqueza Esfera presa, cansaço, enfados Apresenta uma colcha de retardos Que esperança essa sem clareza Distância dada pelo passado Que no retalho sofre prismado

Dentro da Loucura

Homem navegado por lamúrias Assombra essa noite em passos vagos Deleitando sombras, viste amargos Conjugá-lo sobejo de penúrias  Ser puro em contínuos, contempla Apenas o sol que fere as retinas No terror que o amor cobre em propinas  A vida lhe consome emblema Mas como cáustico é amor em fulguras Sabendo das noites que em ternuras renasce um coração duro, madeiro Entre voltas cargas que a secura Distingue breve dentro da loucura Sobre meu peito teu paradeiro