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Mostrando postagens de outubro 5, 2014
Na adega o meu peito afina-se na mentira Amo-te tanto quanto a loucura a escuridão És minha coroa fonte que beberei todos os pecados e traçar os mais vis desejos  Mas palavras ruidosas me tomam de clarão por seres esqueléticos O exercício de tampar a boca dos ouvidos já não adianta as vozes entraram e não se fecham Imundas maldições que rogo-lhes imundas mais sinceras Em meu peito chicoteado guardo a poética trágica dessa tentação que me deixa cair em tuas mãos confortado em teus seios  Perdoo-te por todos infortúnios febris rudes de tuas escolhas ponho-me a marginalizar meu próprio eu para tua adoração Não és a culpada de satisfazer seus insólitos sadismos desejo imaculado do teu poder não culpo-te pela paralisia que exerce as coisas naturais como se nada pudessem diante de ti (e não podem)  Tive meus pecados perdoados em tua cama Pude ser leal Busco a blasfêmia para arrepender-me sempre em ti