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Mostrando postagens de fevereiro 8, 2015

Saudade

Saudade é porta aberta estendida Vosso espelho sois memórias Entrando a visão descomedida Lembreis perfídias escórias Semblantes e mazelas reluzem Entre breves seres amórficos Sofrem os tormentos que produzem Alguns sabores catastróficos  Embute os pensamentos em fraqueza Esfera presa, cansaço, enfados Apresenta uma colcha de retardos Que esperança essa sem clareza Distância dada pelo passado Que no retalho sofre prismado

Dentro da Loucura

Homem navegado por lamúrias Assombra essa noite em passos vagos Deleitando sombras, viste amargos Conjugá-lo sobejo de penúrias  Ser puro em contínuos, contempla Apenas o sol que fere as retinas No terror que o amor cobre em propinas  A vida lhe consome emblema Mas como cáustico é amor em fulguras Sabendo das noites que em ternuras renasce um coração duro, madeiro Entre voltas cargas que a secura Distingue breve dentro da loucura Sobre meu peito teu paradeiro