Homem navegado por lamúrias
Assombra essa noite em passos vagos
Deleitando sombras, viste amargos
Conjugá-lo sobejo de penúrias
Ser puro em contínuos, contempla
Apenas o sol que fere as retinas
No terror que o amor cobre em propinas
A vida lhe consome emblema
Mas como cáustico é amor em fulguras
Sabendo das noites que em ternuras
renasce um coração duro, madeiro
Entre voltas cargas que a secura
Distingue breve dentro da loucura
Sobre meu peito teu paradeiro
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