"Carne opulenta, majestosa, fina,
Do sol gerada nos febris carinhos,
Há músicas, há cânticos, há vinhos
Na tua estranha boca sulferina."
Crus e Sousa
Engendra a substância de tua bela voz
Lendo seu poema épico da batalha
Donde os Titãs jogados à fornalha
Do poder divino. Oh! Força algoz
Ornada de grinalda comtempla a sós
Do monte parnaso inspira-se e talha
Na tabuleta com seu brunil não falha
Em remanescer à poesia uma foz
Jorrando a paixão do Deus Apolo
Entre suas vestes dois filhos amaram
Mas Eagro, talvez mais obtuso
Deu-te ao ventre as notas de seu falo
Um Orfeu aventurado cantaram
À jovem Calíope seu ar majestoso
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