Imagem: Jack Vettriano.
"Não há culpas quando se tem um coração de poeta" Juliano Beck.
No fundo do seu colo perdendo minhas lembranças
e meu presente. Um criminoso espião em busca do perigo. Todas as portas abertas
e o medo de um penetra enquanto penetro de lado seu escuro quarto. Penetro sua
vida à noite sem cortinas e um lençol. Vizinhos acordados e nós dois molhados
querendo acordar o mundo com as mãos. Mas acordamos apenas o sono que
sentíamos, e conosco cometeu ainda mais um crime antes de dormirmos. Um crime
perfeito, sim! Uma poesia de pernas abertas com tudo para ser incompleta, deu-se
deitada na cama, sentada na trama, nos versos do avesso das pernas. Ejaculando
alto como o filme que fazia sentido estar sem ser assistido.
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