"Se tu soubesses no que penso e no que tenho pensado! Enquanto
eu falo a minha alma desvaria, e a minha febre devaneia. Sonhei
sangue no peito dela, sangue nas minhas mãos, sangue nos meus
lábios, no céu, na terra... em tudo! "
Penseroso
eu falo a minha alma desvaria, e a minha febre devaneia. Sonhei
sangue no peito dela, sangue nas minhas mãos, sangue nos meus
lábios, no céu, na terra... em tudo! "
Penseroso
Saudade é coisa que se sente e não se doma. A falta
do acontecido e do não feito. Saudade é estrada de chão batido sem rosas no
caminho, as laterais barrancosas e o quase deslize profundo. A carona na beira incerta.
Os dois lados da moeda no cara ou coroa.
Espera de mar sem saber se amar. Desespero de
vizinhos. Encontro de vizinhos tão distantes em peito, olho, prosa e verso.
Espera de 9 anos criançados cirandeiros para o reencontro
de adultos maduros madrugueiros.
Saudade é toda a cachaça, a insônia e loucura
que se bebeu, que se fodeu. Toda comida que queimou, todos os golpes que sofreu,
os furtos de vida que rompeu. Roubar os sonhos alheios e perder os teus às
alheias esperas. Até os sonhos dão saudade, não se perdem, pois estão no livro
aberto do sono profundo, quando as noites sem dormir não nus arranca, como a
plantas da estrada em que caminham os românticos.
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