Foi no meio da escuridão que pude construir aquele
espetáculo de luxuria envolto da névoa de cinzas de cadáveres de pernas
trêmulas na dança como bailarinos loucos curtindo rock até frenéticos psicodelismos gemidos uivantes no decorrer da peça com o corta do diretor as
brincadeiras horas de risos e caras safadas voltando a espiritual incorporação
pra cena seguinte outra tomada de posição talvez sempre bom GRAVANDO recomeça o
terror algo dominante nas mentes no corpo atração fatal a garota retorcida na
cama enquanto é possuída e recomeçam os uivos até o momento do triunfo da vitória do cansaço quando o pano cai e a cena termina
Imagem: Caspar David Friedrich, de 1822. Existe prazer na matas densas Existe êxtase na costa deserta Existe convivência sem que haja intromissão no mar profundo e música em seu ruído. Ao homem não amo pouco, porém muito a natureza Lord Byron Quero ser parte da relva Desconhecido pela brisa que passa Ser parte do mar e navegar profundo Constante como o vento de todas as estações Aquele que roda o mundo Diminui o ritmo para ver a chegada do verão Passeia na neve do inverno sem tremer de frio Permeia ruas barulhentas sem se incomodar Quero ser como o voo azul das aves Pintando de aquarela um lago luminoso O brilho que soa orquestra Uma árvore que dá balanços
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