Santo
Machado que me corta as vestes e na perdição pude ser herói do meu destino. Fui
capaz de confissões aos deuses para acabar na luxúria dentre seus cabelos
negros. Meti-me em lutas de mãos dadas contra as confissões mais pecaminosas do
meu destino. Fiz-me veemente nobre no cortejo dos pecados. Senti-me atraído
pelas certezas em linhas tortas que escrevestes. Acordei com a mais pesada das
ressacas, mas meus olhos procuravam mais uma dose de tuas ondas que enchera na
noite passada e guardara na cabeceira.
Faria
leitura obrigatória dos teus olhos de cigana - não mais empunhar-se-iam armas
pela pátria. Os homens carregariam lenhas secas para aquecer noites frias com
suas amadas. Ah, Capitu! Só tu rasgas minha alma na visão do amor.
Não há escultor que talhe a imagem do abraço posto, nem poeta que versasse sobre o caso, até o relógio parou de dar horas, o instante que a luz desceu do céu, breve, sem pressa.
Não há escultor que talhe a imagem do abraço posto, nem poeta que versasse sobre o caso, até o relógio parou de dar horas, o instante que a luz desceu do céu, breve, sem pressa.
Nem mesmo os ciúmes que seguravam meu coração com todos os dedos em chamas fizeram-me esquecer a minha primeira e eterna amiga, amante dissimulada.
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