À poesia nas águas de um rio
Translúcidas como a fumaça do meu cigarro
Escritas como trilhos carregam comboios em viagens inóspitas
sem se dar conta
Como latrina de hospital usada e deixada de lado
Poesia como fétida taberna na madrugada de uma cidade onde
três bêbados e uma donzela declamam seus
mais irrisórios caprichos
Pego o trem, a poesia e acendo um cigarro, agora parto
sozinho à vida noturna.
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