“Oh, morte! Tu que és tão forte”, deixe-me terminar um
soneto antes que possa me levar depois do ultimo gole de conhaque. Poesia
arquitetada do vínculo carnal de uma jovem que a muito sua foice ceifou dos
meus braços. Permita que a ode dessa flor seja entoada em sua homenagem. Pintarei
este poema dos sons graciosos das noites que fizeram singulares minha embriaguez em sua fonte inesgotável de fel. Preciso de tempo, preciso que a
garrafa não acabe, que a poesia seja concluída antes que você, morte, me
procure para ser seu par, numa dança metafísica pelo universo desconhecido.
*
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“Oh, morte! Tu que és tão forte”, permita-se ler minhas
confissões para talvez me deixar terminar meu maior erro – a poesia, pois me
carregará em seu barco sem a companhia de Dante para poder me calar ao lado de
minha amada.
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