amor de amora lá do pé
roxo doce de teu fruto
que penhor me dava doce
de lambuzar que se comia
e todo roxo ficava
visita sempre roubava
a sombra que jazia de ti
como iluminuras do sol
que penetrando as folhas
iluminam amoreira
amorava uma negra no pé
me refazia suave de teu leite
lia poemas para teu brilho
e tomava mel de tua raiz
roxo doce de teu fruto
que penhor me dava doce
de lambuzar que se comia
e todo roxo ficava
visita sempre roubava
a sombra que jazia de ti
como iluminuras do sol
que penetrando as folhas
iluminam amoreira
amorava uma negra no pé
me refazia suave de teu leite
lia poemas para teu brilho
e tomava mel de tua raiz
Há dois anos que tua poesia dá sombra. Há mais. Ainda que tenha evoluído, sempre é aprazível descansar na árvore da infância. Continue, Poeta. Confrade dos botequins de esquina, das calçadas sujas, dos amores do povo. O seio urbano pede olhares e cantos doutos que só pode dar quem o vive! Quem o fingiria melhor não há.
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