andei procurando a poesia sem sinal de partida ou a pressa da chegada
levantei o pano do tempo e a poesia baforou como poeira em mim
e me apanhou de surpresa como sol talhando risos no ar
numa coruja que serenava minhas noites
seca como um gole de pedra
num canto cortando o vento
encanto de trovão
no mar a beira
como casal a beira amar
a poesia continuava na reticência
a chuva também cortava o vento e o tempo
o pálido tempo sem horas continua no nunca
poesia como corte certeiro da faca torta
como carinho na rocha que sofria de tempo
poesia na parede que segurava um troféu
e maquiava-se de pinturas
uma girafa de ponta cabeça contemplando as alturas
num gira-sol cravado ao chão
as palavras escorriam pelos meus dedos
como uma sombra sega
eu continuava procurando a poesia
levantei o pano do tempo e a poesia baforou como poeira em mim
e me apanhou de surpresa como sol talhando risos no ar
numa coruja que serenava minhas noites
seca como um gole de pedra
num canto cortando o vento
encanto de trovão
no mar a beira
como casal a beira amar
a poesia continuava na reticência
a chuva também cortava o vento e o tempo
o pálido tempo sem horas continua no nunca
poesia como corte certeiro da faca torta
como carinho na rocha que sofria de tempo
poesia na parede que segurava um troféu
e maquiava-se de pinturas
uma girafa de ponta cabeça contemplando as alturas
num gira-sol cravado ao chão
as palavras escorriam pelos meus dedos
como uma sombra sega
eu continuava procurando a poesia
Comentários
Postar um comentário